São Paulo, domingo, 26 de maio de 1996 |
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Doméstica de 'Vira Lata' prepara seu 1º disco
CRISTINA RIGITANO
"Sou cara-de-pau como a Dolores. O fato de não ser atriz e fazer novela já prova isso", explica. Da Dolores, Thalma tem também o jeito sedutor. "Se estou a fim de alguém, jogo meu charme, mas meu lado Dolores é inofensivo." O charme é a arma de seu politicamente incorreto personagem -uma doméstica, negra, que faz "chantagem sexual" com seu patrão, o promotor Vianna (Murilo Benício). Se Dolores incomoda ativistas do movimento negro, na rua, o personagem é um sucesso. "As pessoas perguntam: 'Você é aquela safadinha da novela?"' Antes de chegar à Globo, ela trabalhou no teatro musical. Foi no palco que Thalma conheceu seu descobridor, o diretor Jorge Fernando. "Trabalho com ele há dois anos e meio. Fiz 'Hair' e 'Nas Raias da Loucura'. Ele me convidou para substituir a Luana Piovani, que desistiu do papel na novela", diz. Thalma divide seu tempo entre gravações da novela e de seu disco, que sai em julho. "O disco é tão legal! É bem dançante, tem muito de rap, de black music. Vou regravar 'Eu sei', do Legião Urbana, e 'Perigosa', das Frenéticas." O talento musical vem de berço -ela é filha do músico Laércio de Freitas. Próximo Texto: Lista de chamada Índice |
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