São Paulo, quarta-feira, 29 de maio de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
"Faremos 400 prefeitos"
MARTA SALOMON
Maluf descartou a possibilidade da quebra da aliança entre o seu PPB e o PFL com o lançamento da candidatura Serra. "O PFL veio fazer acordo comigo porque sou quem tem votos e os tratei com carinho", disse o prefeito. O acordo que garante o apoio do PFL ao candidato do PPB na capital prevê, como contrapartida, o apoio de Maluf para os candidatos pefelistas no interior. "Das 640 prefeituras de São Paulo, vamos fazer 400", aposta Maluf. O prefeito prefere não dar palpites públicos sobre o futuro da candidatura Serra, mas não endossa o prognóstico da cúpula do PSDB de que o ministro terá uma vitória folgada em São Paulo. "Tenho por ele (Serra) o maior respeito", disse Maluf, adiantando que o ministro não será alvo de ataques do PPB durante a campanha eleitoral. "Faremos uma campanha limpa", disse. Surpreendido pela decisão de Serra, Maluf também evitou fazer projeções sobre o futuro da aliança que fechou com o PFL para a eleição de seu sucessor. "Foi uma aliança ocasional, para 1996, em São Paulo", afirmou o prefeito, seguindo o discurso adotado pela direção nacional do PFL. Maluf não se arrisca a dizer se o acordo sobreviverá até 1998 -ano da eleição do sucessor de FHC e dos futuros governadores. O resultado da eleição em São Paulo pode definir o destino de Maluf, do PFL e do PSDB em 1998, reconhece o prefeito. Seus próprios planos estão em suspenso, à espera do resultado das urnas, avalia Maluf. "O que eu digo é que não vou largar a vida pública, mas posso ser candidato ao governo de São Paulo", disse. Texto Anterior: Maluf teme efeito da candidatura tucana Próximo Texto: Tucano tira votos de Rossi Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |