São Paulo, quarta-feira, 29 de maio de 1996 |
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Segurança é a maior da história
CLÓVIS ROSSI
É uma frase eloquente, se for considerado que a história de Israel inclui cinco guerras. A Moed-96 (Encontro-96), nome em código da operação, inclui 26 mil policiais e soldados só para vigiar os locais de votação. Centros da operação: Jerusalém e Tel Aviv, as cidades consideradas os alvos preferenciais para eventuais atentados terroristas. Só em Jerusalém serão 3.000 policiais e 1.000 soldados nas ruas. Mas há outros alvos potenciais sob vigilância especial: os pontos de ônibus, por exemplo, já que os atentados de março visaram, especialmente, o transporte coletivo. Agentes disfarçados vão viajar nos ônibus, para tentar detectar qualquer infiltração de terroristas. Serão fortemente reforçados os bloqueios nas estradas, para impedir a passagem de palestinos de seus territórios autônomos (ou ainda ocupados) para Israel. Ontem, surgiram dois motivos adicionais de inquietação: 1 - Dois jovens desapareceram do campo de refugiados palestino de Daharia, e suspeita-se que possam fazer parte dos esquadrões suicidas do grupo Hamas. 2 - Um jornal palestino editado em Londres publicou panfleto convocando ataques suicidas contra alvos israelenses, "em qualquer ponto do mundo". (CR) Texto Anterior: Israel vai às urnas hoje sob dupla tensão Próximo Texto: Túmulo de Begin sofre violação Índice |
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