São Paulo, terça-feira, 4 de junho de 1996 |
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Testemunha liga empresário a grupo de extermínio do AM
ANDRÉ MUGGIATI
A testemunha, cujo nome vem sendo mantido em sigilo, depôs na semana passada na polícia e no Ministério Público. É uma ex-empregada, que trabalhou na casa de Pazzuelo por três meses. Ela identificou oito policiais como integrantes do grupo, auto-intitulado "A Firma". Pazzuelo foi preso em flagrante, acusado de estuprar, torturar e manter adolescentes em cárcere privado. Duas garotas foram libertadas pela polícia após terem ficado três dias prisioneiras na casa do empresário, onde foram encontradas drogas e armas. A testemunha mostrou à polícia um compartimento secreto da casa, que seria usado para guardar grandes quantidades de droga. Segundo o Ministério Público, ela diz ter visto dois assassinatos na casa. A polícia achou várias marcas de balas nas paredes do quintal. Segundo a testemunha, Pazzuelo teria obrigado um ex-cúmplice a cavar uma sepultura no quintal da casa. Após cavar, o cúmplice teria sido morto e enterrado no local. Na sexta-feira, a polícia iniciou escavações no quintal para procurar o corpo. As escavações prosseguiram ontem. Até as 18h, nada havia sido encontrado. O promotor Carlos Coelho, do 1º Tribunal do Júri, disse acreditar no depoimento da ex-empregada, devido à riqueza de detalhes. Segundo a polícia, Pazzuelo se recusa a falar com a imprensa. Em depoimento, ele se declarou inocente. Texto Anterior: Mundo roda seu novo filme de 5ª categoria Próximo Texto: Noiva de 14 anos se casa em Itu Índice |
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