São Paulo, terça-feira, 4 de junho de 1996 |
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Bomba fere 4 israelenses na Cisjordânia
DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS Quatro funcionários de uma companhia telefônica de Israel que faziam um conserto próximo a uma aldeia da Cisjordânia ficaram levemente feridos ontem com a explosão de uma bomba no local.Guerrilheiros palestinos são suspeitos do atentado, ocorrido junto a uma plantação de oliveiras próxima ao vilarejo de Bidia. Os quatro funcionários da companhia telefônica Bezeq foram levados a um hospital em Tel Aviv com ferimentos leves. Pouco depois, o Exército impôs toque de recolher em Bidia, e os soldados começaram a buscar suspeitos do atentado. Os israelenses acreditam que o cabo de telefone tenha sido danificado com o propósito de atrair os trabalhadores para a região. É possível também que a bomba tenha sido detonada sem intenção pelos próprios israelenses. Nenhum grupo assumiu a autoria do atentado. Anteontem, o grupo palestino Hamas (Movimento de Resistência Islâmico) disse que seguiria com sua luta contra Israel. Confronto em Hebron Soldados israelenses bateram em nove palestinos e prenderam dois deles após serem atacados com pedras em Hebron (Cisjordânia). Segundo os palestinos, o conflito começou quando um grupo de soldados israelenses parou um carro com policiais palestinos à paisana e os obrigou a encostar em uma parede para serem revistados. Então, alguns palestinos começaram a lançar pedras contra os soldados. Os militares israelenses passaram a perseguir os árabes, entrando inclusive em clínicas privadas, chutando e dando socos em pacientes e médicos, de acordo com testemunhas no local. Palestinos de Hebron disseram que houve uma mudança no comportamento dos soldados israelenses desde a vitória de Binyamin Netanyahu para premiê. "Infelizmente, a onda extremista que surgiu da eleição israelense está começando a afetar o comportamento do Exército", disse o prefeito de Hebron, Mustapha Natche. "Eles começaram a provocar os moradores e atacá-los, aumentando a tensão na cidade." Hebron, que tem 52 famílias de colonos judeus cercadas por 120 mil palestinos, continua ocupada pelo Exército israelense. Texto Anterior: Arafat pede compromisso de direitista sobre Hebron Próximo Texto: Rabino pressiona McDonald's Índice |
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