São Paulo, quarta-feira, 12 de junho de 1996 |
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Cidade do interior paulista terá só 1 candidato a prefeito
ROSANA SPINELLI
O acordo foi firmado entre João Henrique Orsi (PFL), Osvaldo Ribeiro Junqueira Neto (PMDB) e Tarciso Manso (PL) e define ainda as estratégias políticas para as eleições majoritárias de 98 e municipais de 2000 na cidade. Em 98, pelo acordo, o PL vai ter o direito de lançar o candidato a deputado estadual, enquanto o PMDB fica com a indicação do federal. No ano 2000, o candidato a prefeito será do PMDB e o vice do PFL, em uma inversão do que ocorrerá neste ano. Pelo acordo, que vai ser oficializado em convenção dia 24, o médico Orsi será o candidato a prefeito e terá o vereador Junqueira Neto como vice. O também vereador Tarciso Manso não vai disputar nenhum cargo, mas tem garantido o comando da Secretaria da Indústria e Comércio, que vai ser criada na próxima gestão. "Nós três abrimos mão da candidatura com o objetivo de unir forças e levantar a cidade, que atravessa uma grave crise econômica", afirmou Manso. O pacto une todos os partidos que possuem diretório em Orlândia, uma vez que a pré-candidatura de Orsi já tinha o apoio da coligação formada por PFL, PSDB, PTB, PPB e PDT, que agora é reforçada por PL e PMDB. Orlândia tem 38 mil habitantes e 21,1 mil eleitores. O PT não existe oficialmente na cidade, pois não realizou convenção no ano passado para renovação de seu diretório. O ex-candidato a prefeito pelo partido Oswaldo Pereira da Silva, 47, disse ontem que o acordo que definiu um candidato único representa apenas os interesses das elites política e econômica da cidade. "A população não foi ouvida nesse processo." Segundo ele, os eleitores não terão opção. "O que eles estão fazendo é um arrocho à população", disse. Texto Anterior: Rigotto deixa cargo para concorrer Próximo Texto: PSDB resiste a dar apoio a peemedebista Índice |
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