São Paulo, quarta-feira, 12 de junho de 1996 |
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Tragédia lembra Oklahoma
MAURO TAGLIAFERRI
O impacto foi tamanho que um prédio de apartamentos a 100 m dali ficou inabitável. Janelas estouraram a 3 km do Alfred Murrah. Em Osasco, embora numa dimensão reduzida, também havia janelas rachadas nas lojas vizinhas ao shopping. O improviso nos resgates, a dor, os heróis, os curiosos, porém, eram os mesmos. Se, nos EUA, o capitão Chris Fields ganhou notoriedade ao ser fotografado carregando o corpo de Baylee Almon, de 1 ano, aqui o soldado Odair José de Oliveira Jr. ficou com o fardo de ser o primeiro a retirar uma criança morta. Assim como lá, o início da remoção dos escombros foi feito a mão. Em Osasco também havia cães farejadores e detectores de ruído procurando vítimas, voluntários prestando serviço, o Exército isolando a região, a Eletropaulo providenciando iluminação à noite. O FBI, é claro, não apareceu. Em Oklahoma, os "federais" recolhiam cada pedrinha, atrás de pistas. Em compensação, o fusquinha dos bombeiros, símbolo de que cada um se vira como pode numa tragédia, estava lá. Texto Anterior: Feridos superlotam hospitais Próximo Texto: FHC lamenta ocorrência Índice |
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