São Paulo, domingo, 16 de junho de 1996 |
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Doméstico ganha US$ 4,1 mil/mês nos EUA
PATRICIA DECIA
A estatística inclui 41.200 cozinheiros, arrumadeiros, mordomos, babás, jardineiros e secretários pessoais que trabalham em 8.811 residências no país. Numa cidade como Nova York, que tem 7,5 milhões de habitantes, os empregados domésticos oficiais não passam de 2.600. O motivo é que as famílias de classe média não podem pagar este tipo de trabalho e, além disso, contam com uma bem montada estrutura de serviços que facilita a realização das tarefas domésticas. Mas as faxineiras diaristas, que limpam a casa uma vez por semana ou a cada mês, são um recurso comum na cidade. Elas cobram por hora trabalhada. Normalmente, não ganham menos de US$ 50,00 por três horas de serviço. Outro problema no país é a falta de pessoal interessado em trabalhar com serviços domésticos. O Serviço de Imigração e Naturalização, por exemplo, é um dos órgãos que ajuda os norte-americanos a "importar" empregados domésticos. É preciso provar, no entanto, que não há nenhum residente daquela área apto ou interessado no serviço. "Atualmente, há mais estrangeiros se oferecendo do que norte-americanos procurando", diz Bonnie Jones, da Imigração. Segundo ela, que trabalha no órgão há 14 anos, a procura por empregados se estabilizou nos últimos anos, depois de um crescimento na década de 80. "Minhas impressões -não temos dados estatísticos que provem isso- são que durante a década de 80 as pessoas tinham mais dinheiro", disse. Texto Anterior: Desemprego atinge mais os homens Próximo Texto: Armários denunciam vaidade masculina Índice |
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