São Paulo, domingo, 16 de junho de 1996 |
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Palmeiras já pensa na Libertadores Diretoria faz planos para 97 JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
O empate contra o Cruzeiro, anteontem, no Mineirão, foi comemorado como passo decisivo para a conquista da Copa do Brasil. Na final de quarta-feira, no Parque Antarctica, um empate sem gols dá ao Palmeiras o título, garantindo-lhe uma vaga, em 97, na principal competição de clubes de futebol da América do Sul. A primeira decisão da diretoria, caso a conquista se confirme, será abandonar a Copa do Brasil em 97. "Não vamos repetir os erros do Corinthians", disse Seraphim del Grande, vice-presidente de futebol. "É desumano disputar três competições ao mesmo tempo." O Corinthians, em 96, disputou três torneios simultaneamente, não priorizou algum e foi eliminado de todos. Segundo o dirigente do Palmeiras, a equipe não deixará de lado o Paulista, por ter sido mais lucrativo do que a Copa do Brasil. Para a Libertadores, del Grande quer aumentar o elenco. "Temos poucos jogadores", disse. Contra o Cruzeiro, o Palmeiras teve apenas quatro jogadores no banco. Favoritismo Os palmeirenses estão confiantes para a final, porque se acharam superiores no primeiro jogo decisivo. "Poderíamos ter feito mais gols no Mineirão", comentou o lateral-direito Gustavo. "A vantagem é importante, mas nossa marca é respeitar o adversário", disse o goleiro Velloso. Palhinha, do Cruzeiro, concorda que o favoritismo é do Palmeiras. "Foi ótimo para eles, que agora jogam em casa", lamentou. "Mas podemos reverter a situação." O Palmeiras volta a treinar. Depois da final, vai à China disputar três amistosos, recebendo US$ 85 mil, livres de despesas, em cada um. Em julho, os jogadores terão cerca de dez dias de férias. Texto Anterior: Maracanã completa 46 anos com Fla-Flu Próximo Texto: Luizão apóia Reinaldo Índice |
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