São Paulo, domingo, 16 de junho de 1996 |
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CARTAS * "Comprei um Peugeot 306 XS em março do ano passado. Os primeiros problemas logo apareceram: barulhos, infiltração de água, problemas na direção hidráulica e na instalação do equipamento de som. No mês de fevereiro deste ano fui vítima de um acidente, na rodovia BR-116, no Paraná, que ocasionou grandes danos ao conjunto das suspensões. Levei o veículo a uma revenda de Curitiba (PR). Dez dias depois, a seguradora ainda não havia feito a vistoria e liberado o serviço. Nessa mesma época, constatei que a bateria e o acendedor de cigarros haviam sido roubados do veículo, a lanterna fora quebrada e o pára-lamas, amassado. Por sugestão da própria seguradora, o veículo foi levado para uma oficina particular. Hoje o carro está na mesma oficina, aguardando peças." Boris Sitnik (Curitiba, PR) Resposta A Peugeot informou que os problemas apresentados logo após a aquisição do veículo já haviam sido sanados. Esclareceu que, desde a compra, o cliente mostrou arrependimento por ter optado pelo modelo 306. Mesmo assim, a importadora argumenta que o cliente só procurou novamente a revenda por causa do acidente. A Peugeot comentou que, mesmo negando que houve furto das peças, encontra-se disposta a ressarcir o leitor. * "Comprei um Corsa Wind em 95. No mês de fevereiro de 96, notei problemas na pintura (capô e porta-malas). Levei o carro à revenda Discar, que repintou as partes afetadas. Entretanto, os problemas voltaram (no porta-malas e na lateral do carro). Retornei à revenda novamente. Informaram-me que apenas após uma avaliação da GM iriam mexer no carro. Após quase um mês de espera, resolvi levar o carro em outra revenda, mas me informaram o mesmo: precisava esperar por uma avaliação a ser realizada pela montadora." Márcio Adriano Rodrigues Souza (São Carlos, SP) Resposta A GM informou que foi agendada uma vistoria técnica na concessionária Discar, para o dia 3 de junho, para verificação do veículo. A Folha contatou o leitor. A vistoria, segundo ele, não foi realizada na data marcada. Novo dia tinha sido agendado pela montadora: 10 de junho. Segundo o leitor, nessa data foram constatados problemas de fabricação. O leitor disse ainda que só vai repintar o carro se a concessionária lhe der uma garantia extra. * "Comprei um Omega GLS 4.1 e descobri que tinha adquirido um veículo 'potente', mas cheio de problemas. A direção hidráulica é dura, o carro 'puxa' para a direita, o motor falha, há desgaste excessivo nos pneus e vazamento de combustível. Foram trocadas várias peças em revendas da marca, sempre sem sucesso." Marcus Vinicius Del Pratte Azevedo (Juiz de Fora, MG) Resposta A GM informou que o veículo foi vistoriado e se encontra em boas condições. A Folha contatou o leitor, que se mostrou insatisfeito com a resposta da montadora. Ele disse que as falhas no motor permanecem e ocorrem principalmente em dias quentes. * "Comprei um Mille ELX pelo sistema On-Line, na revenda Autobelle. O veículo foi entregue à concessionária no início de maio. Na ocasião, preferi pagar o valor total do veículo. Para agilizar os trâmites, preferi utilizar um despachante da própria revenda, para efetuar os serviços junto ao Detran. Porém, estou há mais de vinte dias esperando a tal documentação e nada." Roberta Nogueira Marin (São Paulo, SP) Resposta A Fiat esclarece que há uma recomendação dos fabricantes nacionais para que os veículos "populares" novos sejam apenas entregues aos clientes com o documento de registro junto ao Detran. Isso serve, segundo a montadora, para evitar a comercialização desses modelos no "mercado paralelo". Porém, é apenas uma recomendação -o que desobriga os clientes a usarem despachantes oferecidos pelas concessionárias. * "Tenho um Golf GLX adquirido na concessionária Carbel, no dia 17 de outubro de 1995. Ao receber o carro, fui informado de que receberia duas chaves (uma delas com luz incorporada). Entretanto, alegando problemas de 'desembaraço' no porto de Vitória (ES), o carro foi entregue com apenas uma das chaves. Contatei a concessionária e a montadora, várias vezes, mas a chave nunca estava disponível. Já estou há sete meses esperando." Antonio A. Caram Neto (Belo Horizonte, MG) Resposta A Volkswagen solicita que o cliente se dirija ao gerente de serviços da concessionária Carbel, que está ciente do assunto e orientado a resolver o problema. * "Comprei um Astra GLS, ano 95, na revenda Varella, em fevereiro deste ano. Desde então, o carro apresenta ruídos na tampa do porta-malas, na roda dianteira e nos vidros, além de problemas na parte elétrica. Por duas vezes consecutivas, troquei o fusível do sistema de ar-condicionado, que voltou a queimar. Na revenda, disseram-me que o motor do ar-condicionado estava empenado, fato que estava ocasionando sobrecarga no sistema elétrico e queima de fusíveis. Liguei, por várias vezes, ao setor de atendimento ao cliente. A única informação que me deram é a de que não há data para entrega da peça. Sou mais um infeliz proprietário de carro novo, que permanece parado por falta de peças." Luiz Cláudio Horta (Belo Horizonte, MG) Resposta A GM esclareceu que a peça foi entregue ao cliente no dia 30 de abril. A Folha entrou em contato com o leitor, que confirmou a informação da montadora. * "Meu pai comprou um Gol, ano 82, e não veio o manual do proprietário. Enviei uma carta à Volkswagen, solicitando o livreto. Até hoje não obtive resposta." Alan Bueno Bezerra Lira (São Paulo, SP) Resposta A Volkswagen esclarece que não tem mais em estoque exemplares do Manual do Proprietário do Gol, ano e modelo 1982. Cartas devem ser enviadas à Folha (Redação - Veículos), al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP 01202-900, Campos Elíseos, São Paulo, SP. Não esqueça de colocar nome completo, endereço e telefone, para verificarmos se seu problema foi resolvido. As cartas só serão respondidas nesta seção. Texto Anterior: Produção de carros novos cresce 10,1% Próximo Texto: Cuidados com o veículo em dias frios Índice |
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