São Paulo, segunda-feira, 17 de junho de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Combate cresce na Tchetchênia
JAIME SPITZCOVSKY
Para combater o movimento separatista da Tchetchênia, Moscou enviou tropas a essa região muçulmana do sul do país em dezembro de 1994. Mais de 30 mil pessoas, em sua maioria civis, já morreram no conflito. As autoridades pró-Moscou iniciaram a votação na sexta-feira. Disseram que, por causa da situação de guerra, era preciso manter as urnas abertas três dias para aumentar a chance de os eleitores poderem votar. Além da disputa presidencial russa, os tchetchenos votaram para o seu Parlamento regional. Os rebeldes argumentam que as eleições são ilegais e tentaram impedi-las. Um ataque na noite de sábado destruiu uma casa e feriu duas pessoas. Doku Zavgaiev, líder do governo pró-Moscou, disse que mais de 50% dos eleitores votaram. A lei russa exige o comparecimento de pelo menos metade do eleitorado para considerar a eleição válida. Os rebeldes acusam Zavgaiev de promover fraude na eleição. Com a situação de guerra, foi impossível montar um esquema de fiscalização da votação. Em algumas áreas de Grozni, controladas pelos separatistas, não foram realizadas eleições. (JS) Texto Anterior: Ex-general é o fiel da balança Próximo Texto: Boris Ieltsin lidera eleição na Rússia Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |