São Paulo, segunda-feira, 17 de junho de 1996 |
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Parques oferecem programas educativos
PATRÍCIA CERQUEIRA
Os alvos: alunos de escolas norte-americanas de todas as idades e os visitantes do parque. Segundo números do parque, 14 milhões de pessoas participam todos os anos desses programas, oferecidos dentro e fora do local. No Busch Gardens, um dos responsáveis pelo departamento de educação é Tony Grimaldi, 36. "Vamos até as escolas e ensinamos como é uma selva", explica Grimaldi. Sua especialidade são os chimpanzés e os gorilas da "Reserva Myombe", espaço ocupado por esses animais no Busch Gardens. Privilégios Os quase 3.000 animais, no geral, são muito bem tratados. Afinal, os parques ficam nos EUA, e qualquer descuido pode significar um processo de alguns milhões de dólares movido pelas sociedades protetoras dos animais de plantão. Mas alguns bichos, com exceção dos doentes, parecem receber atenção um pouco mais privilegiada do que outros. Os macacos, por exemplo, vivem em uma área com muito verde, mangueiras que mantêm o clima úmido -adequados aos primatas-, cachoeira, grama. Comem biscoitos "vitaminados" e grande quantidade, qualidade e variedade de verduras e frutas. Já o leão vive longe das leoas (juntos procriam muito, segundo o parque), em uma área gramada de aproximadamente 55 m de comprimento por 34 m de largura e com apenas duas árvores. Michael Goldstein, relações-públicas do parque, afirma que o espaço destinado ao rei da selva é pequeno se comparado ao dos macacos. "Mas é que os gorilas chegaram ao parque bem depois dos leões", justifica. (PC) Texto Anterior: Busch Gardens leva turista para a África Próximo Texto: Brasileiros são 2º maior público Índice |
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