São Paulo, terça-feira, 18 de junho de 1996 |
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Para Philips, objetivo é ter índice zero de defeitos
FÁTIMA FERNANDES
A robotização da empresa começou há quatro anos. Até agora, a Philips já gastou US$ 10 milhões com essas máquinas, diz Djalma Alves da Silva, gerente geral. Ele conta que os robôs não foram responsáveis por corte de pessoal porque eles chegaram juntamente com a decisão da Philips de aumentar a produção de cinescópios. Em 1991, a empresa fazia 2,4 milhões de unidades por ano. Agora, fabrica 7 milhões de peças anuais. O número de empregados saltou de 1.500 para 4.000, no período. "Estamos, sim, bem mais competitivos. Tanto que a exportação, que girava em torno de 200 mil peças por ano, é agora de 1 milhão de peças anuais", diz Alves da Silva. Para ele, a abertura do mercado brasileiro obriga as empresas a se tornarem mais competitivas, procurando índice zero de defeitos. Na Philips, diz, o número de peças com defeito foi reduzida a um terço depois da robotização. Japão tem mais robôs O uso de robôs na indústria japonesa ganha disparado quando comparado com qualquer outro país do mundo. No Japão existem cerca de 270 robôs para cada 10 mil empregados, segundo a World Competitiveness Report de 1995. Abaixo do Japão vem o grupo com cerca da 50 robôs para cada 10 mil empregados. São eles: Cingapura, Suécia, Itália e Alemanha. O Brasil ainda está fora dos grupos de países que utilizam robôs para cada 10 mil empregados. (FF) Texto Anterior: ABB vende 127% mais que em 1994 Índice |
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