São Paulo, quarta-feira, 19 de junho de 1996
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Força poderá ir à Justiça contra Paiva

Ministro deve falar contra greve

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A Força Sindical vai entrar na Justiça com um mandado de segurança, caso o ministro do Trabalho, Paulo Paiva, use cadeia nacional de rádio e de televisão para falar contra a greve geral marcada para depois de amanhã.
A central quer pedir o mesmo espaço na mídia para justificar a convocação da greve. A paralisação é uma iniciativa da Força, da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e da CGT (Confederação Geral dos Trabalhadores).
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo (ligado à Força Sindical), Paulo Pereira da Silva, disse que a assessoria jurídica da central estuda os termos do mandado de segurança.
"Queremos igualdade para falar a favor da paralisação", disse o sindicalista. Hoje, as centrais fazem assembléias conjuntas nas portas de algumas fábricas de São Paulo.
Em Brasília
O presidentes da CUT, Vicente Paulo da Silva; da Força, Luiz Antônio de Medeiros; e da CGT, Enir Severino da Silva participam às 10h de audiência pública da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.
Os funcionários públicos que participarem da greve geral terão o dia de trabalho descontado.
O Ministério da Administração informou que serão aplicadas as determinações do decreto nº 1.480, de maio de 1995, que trata dos procedimentos em caso de paralisação do serviço público.
A falta será descontada, e os chefes imediatos serão responsabilizados pela fiscalização dos servidores subordinados.

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