São Paulo, quarta-feira, 19 de junho de 1996 |
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São Paulo se agita em outubro
ERIKA PALOMINO
Com dificuldades estruturais -dinheiro e equipe-, o festival de filmes feitos por ou para gays e lésbicas vem desta vez com caráter de mostra. Ou seja: menor e menos pretensioso, segundo sua diretora, Suzy Capó, 34. "Um dos objetivos é chamar um público que lotou o Mix no primeiro ano e depois foi meio esquecido. Assim, passamos a ser de novo um festival que discute a sexualidade como um todo, não apenas a homossexual", diz Capó. Já estão confirmados dois programas mexicanos, um de longas-metragens brasileiros sobre a sexualidade e uma noite só para a produção brasileira em vídeo. Para se inscrever, os interessados podem entrar em contato com a organização do festival pelo tel. (011) 212-7390. O Mix Brasil participou do San Francisco Lesbian & Gay Film Festival, em 95. Foi feita uma compilação dos melhores filmes dos festivais de 93 e 94, tendo como destaques "Conceição", de Roberto Jabor, "Serial Clubber Killer", de Duda Leite, e "Caldas da Rainha", de Fabio Carvalho. Para Capó, um dos principais méritos do Mix Brasil é sua turnê nacional. Em São Paulo, em 95, foi visto por 4 mil pessoas, passando depois por Porto Alegre, Curitiba, BH, Vitória, Fortaleza e Rio. Este ano será a mesma coisa. (EP) Texto Anterior: Brasil leva "Paixão Nacional" Próximo Texto: Coluna Joyce Pascowitch Índice |
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