São Paulo, sexta-feira, 21 de junho de 1996
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Programa colocará mais seis estatais à venda até o fim de 96

Arrecadação esperada nos negócios alcança R$ 1,52 bilhão

FRANCISCO SANTOS
DA SUCURSAL DO RIO

O programa de privatização brasileiro tem previsto para até o final deste ano apenas seis leilões.
Eles vão funcionar basicamente como complementação da desestatização nas áreas de ferrovias e petroquímicas.
A única empresa de outra área é o Banco Meridional, ainda sem data e sem certeza de que será vendido este ano.
Caso todos os leilões se concretizem, o valor mínimo formal das vendas será de R$ 1,52 bilhão.
Como, no caso das ferrovias, o pagamento no ato da venda tem sido de apenas uma pequena parcela, ficando o restante para ser pago ao longo dos 30 anos da concessão do serviço, a arrecadação imediata será inferior a R$ 1 bilhão.
Substituto de Landau
O presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Luiz Carlos Mendonça de Barros, disse que hoje deverá ser anunciado o nome do substituto de Elena Landau na diretoria de privatização do banco, que será o responsável pela gerência dessas privatizações.
Segundo amigos próximos da diretora demissionária, uma das razões que a levaram a deixar o cargo agora foi o fato de restar pouco a fazer nos próximos meses.
Landau ficaria exposta a cobranças e com pouco trabalho a fazer, porque todas as privatizações em andamento, com exceção da Vale do Rio Doce, já adiada para 97, estão encaminhadas.
A Vale, por sua importância, é objeto de disputa pela "paternidade" da sua venda, e a diretoria de privatização do BNDES terá papel secundário no processo.

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