São Paulo, quarta-feira, 26 de junho de 1996 |
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Três são mortos no Morro dos Prazeres
WILSON TOSTA
Os mortos são Rogério Galileu dos Santos, Zamir Lopes Santana e um terceiro homem identificado apenas como Cristiano e cujo apelido, de acordo com os policiais militares, seria Neno. A polícia informou que o tiroteio teria acontecido durante patrulhamento de rotina feito pelo 1º BPM (Batalhão de Polícia Militar). Cerca de 30 policiais foram divididos em três grupos para percorrer a favela. Uma das patrulhas, na versão dos policiais, encontrou na parte alta do morro um grupo de dez homens armados com fuzis, metralhadoras, revólveres e pistolas. Desse encontro teria resultado um primeiro tiroteio, em que não houve vítimas. No novo tiroteio que teria acontecido, Santos, Santana e Cristiano foram baleados. O cabo Mourão, da PM, foi ferido com um tiro no braço direito. Ele não corre risco de vida. Os suspeitos feridos foram levados para o hospital Souza Aguiar (centro do Rio), onde morreram. Os policiais disseram ter apreendido no morro uma pistola de calibre 9 milímetros, dois revólveres da marca Taurus e um da marca Rossi -todos calibre 38- e 30 trouxinhas de maconha. Liderança Também segundo a versão dos policiais, Lopes trabalhava como "gerente" da venda de drogas na favela. A operação da PM no Morro dos Prazeres começou às 11h30 e acabou às 14h30. Não houve presos. Os outros suspeitos que participaram do tiroteio fugiram, informaram policiais militares que participaram da operação na favela. Texto Anterior: Luz promete investigar caso Próximo Texto: Zona norte fica sem luz Índice |
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