| São Paulo, quinta-feira, 27 de junho de 1996 |
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Folha 500 faz raio X da economia do país
DA REDAÇÃO Esta é a primeira edição do Folha 500. A nova lista das maiores empresas de capital aberto nasce com quatro anos e três rankings de experiência acumulada.Para consolidar a hierarquia das empresas que atuam no Brasil, a Folha reuniu numa única publicação os rankings dos setores industrial, financeiro e de informática. O universo do Folha 500 é o das sociedades anônimas. Os resultados obtidos por essas empresas -coletados pelo Datafolha nos balanços e por meio de entrevistas- contam boa parte da história econômica recente do Brasil. O ano passado foi o primeiro transcorrido inteiramente sob as regras criadas com o Plano Real, em julho de 1994. Como se sabe, a inflação caiu substancialmente ao mesmo tempo em que a atividade econômica foi desaquecida. Como se sabe também, o câmbio ficou sobrevalorizado e o desemprego aumentou. O que não se sabe -ou não se sabia até agora- é o impacto no conjunto das empresas dessa forte transformação. O que emerge dos números deste ranking -o primeiro levantamento de abrangência nacional da economia pós-Real- é um quadro que mostra o preço que cada um dos segmentos está pagando pela estabilização da moeda. E o que recebem em troca. Em que pesem queixas específicas (de setores que perderam com a abertura ou a valorização do real) e genéricas ("custo Brasil"), a maioria mostrou, nos números, que o impacto do Real foi favorável. Texto Anterior: TAM, IBM e Matrix estão no topo do ranking Próximo Texto: Importado derruba a rentabilidade Índice |
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