São Paulo, quinta-feira, 27 de junho de 1996 |
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Governo prepara asilo-modelo
DANIELA FALCÃO
O asilo tem 173 mil m2 e abriga hoje 500 idosos carentes. Na segunda-feira, a secretária da Assistência Social, Lúcia Vânia, assina convênio com a Unati (Universidade Aberta da Terceira Idade) da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) para implantação do projeto. Os pavilhões que hoje abrigam os idosos serão transformados em pequenos apartamentos. Neles, morarão seis pessoas, no máximo. As cozinhas serão coletivas. O objetivo é transformar o asilo em uma minicidade e integrar o idoso à comunidade. Serão construídas praças, hortas (que abastecerão o asilo), um clube, um centro de convivência, uma escola e uma creche. Cada apartamento terá um agente de saúde para assistir idosos que necessitem de cuidados especiais. A escola e a creche vão atender a comunidade vizinha ao asilo. Segundo o psiquiatra Renato Veras, coordenador da Unati, é importante que o novo Cristo Redentor não tenha só idosos. "Queremos que ele pareça uma cidade. Tem que ter crianças e jovens circulando", disse Veras. O centro de convivência do Cristo Redentor vai oferecer atividades recreativas e esportivas não só aos idosos que moram no asilo, mas também aos que vivem com as famílias nas proximidades do local. Segundo Veras, o projeto de reforma do asilo foi baseado em modelos de conjuntos habitacionais para idosos da Inglaterra. O objetivo da SAS é acabar com o atendimento asilar até o fim de 1998. Os idosos que não tenham com quem morar -ou que precisem de assistência 24 horas por dia- serão transferidos para casas-lar, como o Cristo Redentor. A reestruturação do Cristo Redentor deve começar em agosto, com treinamento de profissionais. Texto Anterior: FHC assina regulamentação do Estatuto do Idoso Próximo Texto: FHC assina duplicação da rodovia Régis Bittencourt Índice |
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