São Paulo, quinta-feira, 27 de junho de 1996
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Acusado de chacina tenta provar coação

DA SUCURSAL DO RIO

O primeiro dia do segundo julgamento do soldado Marcos Vinícius Borges Emmanuel, 29, evidenciou a estratégia da defesa: tentar provar que Emmanuel agiu sob coação moral e física.
Participante da chacina de oito meninos de rua em julho de 93, ele voltou ontem ao tribunal para ser novamente julgado por seis mortes e cinco tentativas de assassinato no caso da Candelária.
No primeiro julgamento, em abril, ele havia sido condenado a 309 anos de prisão pela totalidade dos crimes.
O soldado não está sendo julgado por duas das mortes, pois, no primeiro julgamento, os jurados entenderam que ele deveria ser condenado por crime de lesão grave seguida de morte.
Por essas duas mortes e a prática de uma lesão corporal grave, Emmanuel está condenado a 29 anos.
O promotor José Piñeiro Filho atacou a tese da defesa, de que o soldado foi coagido a matar pelo cúmplice Maurício da Conceição Filho, assassinado há dois anos. Ele lembrou a confissão de Emmanuel no primeiro julgamento.

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