São Paulo, sexta-feira, 28 de junho de 1996
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Espaço virou casa de striptease

ERIKA PALOMINO
DA REDAÇÃO

O Studio 54 tinha capacidade para 2.000 pessoas, mas nunca deixava a sensação de superlotação.
O projeto de iluminação foi feito por uma equipe da Broadway. Sua estrutura, bem como a da decoração, era de teatro, de modo que cada grande festa mudasse a cara da casa. A idéia era fazer com que cada noite parecesse diferente.
Com exceção do técnico de som, Richard Long, ninguém do staff havia trabalhado antes numa casa noturna, para garantir o frescor e a novidade do empreendimento.
O som, por sua vez, também era uma experiência. Possantes graves no chão faziam com que se sentisse tudo tremer. A mesma equipe -responsável pela maior parte dos clubes gays de Nova York à época- veio depois a responder ao também lendário -e extinto- Sound Factory, em Nova York.
Entre os DJs do Studio 54, tem-se notícia de Little Louie Vega, hoje top DJ/produtor.
Por algum motivo, antes de ser o Studio 54, o prédio se chamava Studio 52. Depois de uma reforma que consumiu US$ 500 mil e durou seis semanas, virou Studio 54.
Enquanto a dupla de donos estava na prisão, o Studio 54 foi comprado e depois fechado de vez em 83. O Palladium reabriu em 85 o mesmo espaço, custando US$ 10 milhões.
Virou um clube de relativo sucesso nos anos 80, o Red Zone, e depois, o novo Ritz. Antes de fechar para as reformas do Cyberdome, abrigou um clube de striptease.
(EP)

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