São Paulo, sexta-feira, 28 de junho de 1996
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Qualidade de sites na Internet é desigual

DA "REUTER"

A cúpula do G-7 tem suas próprias páginas na Internet para manter os "micreiros" interessados espalhados pelo mundo a par do que seu clube exclusivo de ricos vai fazer e decidir.
O site do G-7 na World Wide Web (http://www.G7lyon.gouv.fr) está repleto de informações. Também oferece ligações com todos os sete participantes e promete publicar os documentos da cúpula, quando forem divulgados.
Mas basta navegar pelas páginas dos países membros -EUA, França, Japão, Alemanha, Reino Unido, Itália e Canadá- para perceber que alguns são mais experientes em matéria de Internet.
Tanto a França quanto os Estados Unidos produziram páginas interessantes contendo os comunicados oficiais, materiais sobre as questões constantes da pauta de discussões, declarações dos representantes dos governos e fotos e mapas mostrando as atrações principais da cidade que está sediando a reunião, Lyon.
Os americanos incluíram um guia típico dirigido aos idiotas em termos de Internet: uma página de FAQs (iniciais de "perguntas feitas frequentemente", em inglês) sobre o G-7.
Outra página traz informações sobre Paul Bocuse, o mais famoso dos "chefs" de Lyon.
O Japão traz uma página incluindo dicas sobre como ver uma exposição de quimonos e uma trupe de acrobatas, ou onde ouvir percussionistas tradicionais em Lyon.
Já Alemanha, Reino Unido e Itália não parecem ter dedicado muito trabalho para expor suas posições de maneira atraente ao leitor.
Os verbetes sobre o G-7 nas home pages da Alemanha, Reino Unido e União Européia levam o usuário a uma mina de ouro: a página da França na Web.
A Itália parece ter ficado de fora deste esforço para fomentar a integração.
Mas o último lugar cabe sem dúvida alguma à Rússia, que vem participando nos últimos três anos das conversações políticas mas ainda não foi aceita como oitavo integrante do grupo. Quando o usuário clica em cima da ligação com a home page de Moscou, vê surgir uma janela com os dizeres: "Na verdade a Federação Russa não possui uma página de posições oficiais na Web".

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