São Paulo, sexta-feira, 28 de junho de 1996 |
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FBI investiga atentado contra base dos EUA na Arábia Saudita Americanos vão aumentar segurança de seus soldados CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Os corpos dos mortos chegaram à base aérea de Dover, em Delaware, Costa Leste do país. Muitos desses soldados estavam com retorno para os EUA marcado para a semana que vem, quando acabaria seu serviço no Golfo Pérsico. O chefe do Estado Maior das Forças Armadas dos EUA, general John Shalikashvili, afirmou que novas medidas de segurança para proteger soldados americanos no exterior serão adotadas. Mas não especificou quais. "Sei que colocar barreiras em locais mais distantes das bases não adianta porque os terroristas vão construir bombas cada vez maiores", disse Shalikashvili. O poder dos explosivos do atentado de terça-feira era dez vezes superior ao da bomba que matou cinco norte-americanos em novembro de 1995 e 25% maior do que o da que explodiu em Oklahoma City em abril de 1995. A explosão ocorreu a cerca de 30,5 m do edifício destruído. O secretário da Defesa, William Perry, segue hoje para a Arábia Saudita, onde vai discutir o futuro das ações militares dos EUA naquele país, principal aliado americano no mundo árabe desde a Segunda Guerra Mundial. A principal missão dos 2.900 militares que viviam no conjunto residencial destruído é fiscalizar se aviões do Iraque respeitam a área proibida para seus vôos desde a Guerra do Golfo, em 1991. Texto Anterior: Extradição pode gerar nova "narcoguerra" Próximo Texto: Novo grupo assume autoria de explosão Índice |
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