São Paulo, domingo, 30 de junho de 1996
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Inflação já não preocupa tanto, mas deve subir

DA REDAÇÃO

O relativo sucesso do Plano Real no combate à inflação se reflete nessa sondagem. Para apenas 1%, esse continua sendo o principal pesadelo do país.
Cresceu, porém, o número dos que acreditam que a inflação vai subir. Hoje, 48% dos entrevistados têm essa opinião, contra 41% em dezembro. Só 8% acreditam em redução dos índices de custo de vida, contra 11% na última pesquisa.
As expectativas sobre a inflação variam de acordo com a preferência partidária. Entre os tucanos, 55% acham que vai ficar como está e 33% avaliam que vai aumentar.
Na opinião dos simpatizantes do PFL, essas taxas são iguais (42% e 42%, respectivamente). Já para os simpatizantes do PT, 37% acham que ela ficará como está e 56% acreditam em seu crescimento.
Otimismo
A maior parte dos brasileiros, porém, continua tendo expectativa positiva em relação ao país.
Questionados de forma genérica sobre o assunto, 86% dos entrevistados responderam que o Brasil "tem jeito" -índice semelhante aos 85% verificados em dezembro.
O otimismo é mais elevado nas regiões Norte/Centro-Oeste (91%), e menor no Nordeste (84%). O otimismo é maior entre os simpatizantes do PSDB (95%) e menor entre os pedetistas (85%).
O pessimismo é maior entre os que têm renda mais baixa (10%) e os menos escolarizados (10%). As mulheres (12%) são mais pessimistas do que os homens (8%), e os pretos são mais pessimistas do que os brancos (9%).

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