São Paulo, domingo, 30 de junho de 1996
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Pais que trabalham vivem dilema

Escola de São Paulo fica aberta 24 horas

DA REPORTAGEM LOCAL

A psicóloga Ivani Ferreira de Souza Cipullo, 41, vive o mesmo dilema de muitos pais que não podem tirar férias no mês de julho. O que fazer com as crianças?
Para ela, a solução foi matricular Amanda, 3, em um curso de férias. "Não queria deixá-la com a minha mãe, que já tem 70 anos. Sei também que ela estará saudavelmente ocupada na escolinha."
Mas há quem veja essa decisão com ressalvas. Lívio Scattolini, 48, diretor do Colégio Montessori Santa Terezinha, é um deles.
"As crianças vão para locais que não conhecem, não têm amigos e podem estranhar a comida."
Leda Rodrigues, 43, professora de educação da PUC (Pontifícia Universidade Católica), diz que não há problema se a escola der um tratamento especial. "Caso contrário, ela pode ficar insegura."
Celi de Fátima América, 36, diretora da escola Bebê e Companhia-Imago, explica que existe uma atenção especial na adaptação. "Os pais devem, sim, pesquisar muito antes de escolher."
Para quem trabalha fora do horário comercial, a Dada Núcleo de Educação Infantil, de São Paulo, oferece serviço 24 horas. Das 19h às 7h, há um adicional sobre a mensalidade (veja quadro acima).
"As mães preferem deixar os filhos na escola à opção da avó, que nem sempre está disponível", confirma Cibele Braga, 51, diretora.

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