São Paulo, quarta-feira, 3 de julho de 1996 |
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Fazenda busca nova tecnologia de colheita
DO ENVIADO ESPECIAL A tendência de elevação dos custos de mão-de-obra no Sul de Minas Gerais está levando a Agropecuária Ipanema a buscar novas tecnologias para a colheita."A mão-de-obra representa hoje cerca de 45% do custo de produção do café", diz Milton Verdade, gerente comercial da Ipanema. Nas áreas adensadas, a empresa vem testando um equipamento italiano (Agromatic), desenvolvido para a colheita de azeitonas. Trata-se de uma espécie de garfo vibrador, operado manualmente, que derruba os frutos do pé. "Estamos procurando agora um equipamento capaz de recolher o café do chão", diz Verdade. Segundo ele, 40% da colheita da fazenda é mecanizada. Nas áreas mais largas, são utilizadas 12 máquinas derriçadeiras (K-3 e coquinho). A K-3 consegue colher 1.500 litros de café por hora, enquanto a coquinho chega a 2.200 litros/hora. Um trabalhador colhe em média 250 litros/dia. A meta, porém, é aumentar a área adensada, que atualmente representa 30% da lavoura, para 60% até 1998. "Isto nos traz um desafio, porque ao mesmo tempo queremos incrementar a mecanização da colheita", diz o gerente comercial da Ipanema. Com o adensamento, a fazenda espera aumentar em 30% a produtividade da lavoura, contra uma elevação de cerca de 10% nos custos de produção. Na média dos últimos quatro anos, a produtividade da fazenda alcançou 32 sacas/ha. Texto Anterior: Consumo no Brasil é baixo Próximo Texto: Aves; Empregos; Perus; Frutas; Banana; Agricultura jovem; Jovens; Internacional; Pylades; Memória genética; Defensivos; Soja Índice |
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