São Paulo, quarta-feira, 3 de julho de 1996 |
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Caçapava é pai-de-santo
ALEXANDRE GIMENEZ
Aos 41 anos, também dá aula para 120 crianças numa escolinha de futebol na cidade. Além de cuidar do futebol da cidade, ele é pai-de-santo de um terreiro de umbanda. (AG) * Folha - O que o senhor sentiu quando deixou de jogar futebol profissionalmente? Caçapava - O jogador tem aquela ansiedade de continuar jogando. Eu parei por causa de uma contusão. Acabou sendo uma coisa natural. Folha - Seu padrão de vida caiu muito? Caçapava - Sim. Mas eu sempre fui uma pessoa simples. Nunca tive um padrão de vida alto. Eu sabia que quando parasse de jogar as coisas não seriam as mesmas para mim. Folha - Ter uma crença religiosa ajudou o senhor? Caçapava - Sim, muito. E o apoio da família também ajudou. Folha - Muitas pessoas que se diziam seus amigos o deixaram depois que o senhor abandonou o futebol? Caçapava - Os amigos que fiz no futebol ficaram distantes, mas, de vez em quando, converso com eles por telefone. Mas sempre fazemos novos amigos por onde passamos. Texto Anterior: Atleta pede 'aposentadoria especial' Próximo Texto: Cerezo, 41, ganha salário mínimo no Atlético-MG Índice |
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