São Paulo, quarta-feira, 3 de julho de 1996
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Romance não aparece em "Esqueça Paris"

MARCEL PLASSE
ESPECIAL PARA A FOLHA

Difícil imaginar casal menos compatível que Billy Crystal e Debra Winger. O que convém a "Esqueça Paris" (LK-Tel Vídeo), comédia sobre incompatibilidades -quando acaba a diversão e começa o casamento.
Escrito, produzido, dirigido e estrelado por Crystal, O filme é uma sucessão de piadas sobre casamento. As piadas -a história do casal- são contadas por amigos durante um jantar de noivado.
Crystal é um árbitro de basquete. Winger trabalha na sede de uma empresa aérea. Os dois se conhecem quando a companhia de Winger perde o caixão com o corpo do falecido pai de Crystal em Paris.
O que Winger vê em Crystal? Ele a faz rir, o que, por sinal, também convém numa comédia. Segue-se uma dúzia de interações do tipo "cara conhece mulher, cara perde mulher". Ninguém fica feliz e uma série de incidentes conspiram contra a união do casal.
Os desencontros amorosos lembram "Harry e Sally", a comédia romântica mais popular de Crystal. Mas a comparação faz ressaltar a falta de romance no novo filme. O público pode ficar com a impressão de que não há muito a se lembrar de Paris.

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