São Paulo, quinta-feira, 4 de julho de 1996 |
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Ex-donos do Nacional são mencionados em relatório
CARI RODRIGUES; GUSTAVO PATÚ
O documento servirá de base para possível ação de responsabilidade civil, para conseguir que os bens dos supostos responsáveis sejam usados para cobrir o prejuízo. Até agora, o rombo patrimonial de R$ 6,7 bilhões -diferença entre dívidas e patrimônio- está sendo coberto pelo BC. O relatório aponta os 25 principais administradores do Nacional desde 90 -quatro deles de sobrenome Magalhães Pinto. São eles: Marcos Catão, Eduardo Catão, Fernando Catão e Ana Lúcia. Ana é nora do presidente Fernando Henrique Cardoso. Ela participou do conselho de administração do banco entre 1993 e 1995. Também figura na lista Clarimundo Sant'Anna, tido como o coordenador do esquema de 652 empréstimos fictícios. O advogado da família Magalhães Pinto, Sérgio Bermudes, disse que não cabe ao BC responsabilizar quem quer que seja. Para ele, "o BC deveria ser mais responsável em fiscalizar adequadamente as instituições financeiras e comunicar irregularidades para os controladores, o que nunca fez". (CARI RODRIGUES E GUSTAVO PATÚ) Colaborou a Sucursal do Rio Texto Anterior: Pontual diz que não vai utilizar recursos Próximo Texto: BC registra prejuízo de R$ 504 mi no 1º semestre Índice |
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