São Paulo, sexta-feira, 5 de julho de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Avaliação fica mais rigorosa
DANIELA FALCÃO
A Capes leva em conta a qualificação e o regime de trabalho do corpo docente, a produção intelectual de alunos e professores, o número de dissertações e teses, o tempo médio que os alunos gastam para se formar e o currículo. Essas informações são enviadas à Capes pelas coordenações de cada curso. Todas as universidades são obrigadas a mandar os dados. Se achar necessário, a comissão pode ir até as universidades para comprovar as informações. Na avaliação de 1996, alguns critérios foram modificados para tornar a análise mais rigorosa. Para receber nota A no quesito produção intelectual, por exemplo, passou-se a exigir que o professor tenha publicado pelo menos quatro artigos em revistas internacionais, em vez de dois. Segundo Abílio Baeta Neves, presidente da Capes, a avaliação está se tornando mais rígida porque os cursos de pós-graduação no Brasil não estão mais em fase de implantação. "Há dez anos, dávamos pontos para os cursos que tinham a maior parte de seus docentes com doutorado. Hoje, como praticamente todos os professores são doutores, passamos a pontuar os que trabalham em dedicação exclusiva." As universidades que não concordarem com a nota têm até 25 de julho para pedir revisão. (DF) Texto Anterior: Resultado provoca surpresas Próximo Texto: 'Abertura de curso diminui a média' Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |