São Paulo, sexta-feira, 5 de julho de 1996
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Paraguai prende aliado de rebelde

Militar é acusado de insubordinação

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Um militar considerado "homem de confiança" do general paraguaio acusado de ter tentado dar um golpe em abril foi preso anteontem à noite por ordem do presidente Juan Carlos Wasmosy.
O general José Felicísimo Segovia, aliado do já detido Lino César Oviedo, foi preso por "violar os preceitos da ética e do dever militar, desrespeitando o princípio de subordinação e de disciplina".
Segovia deve ficar preso por 30 dias. Entre 22 e 24 de abril, durante a suposta tentativa de golpe de Oviedo, Segovia dirigia um comando do Exército que apoiou a queda do governo.
Segovia é 1 dos 66 militares que assinaram declaração garantindo que Oviedo não ordenou ações para derrubar Wasmosy.
O general também acusou o vice-presidente, Angel Roberto Seifart, de difamação e calúnia. Seifart afirmou que, na época, Segovia também tentou sequestrá-lo.
Ontem, Wasmosy disse que o Exército está "sob controle". Em visita à Bolívia, o ministro da Defesa, Hugo Estigarribia, afirmou que não haverá mais ameaças de golpe.

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