São Paulo, domingo, 7 de julho de 1996
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Caminho das pedras; Nó parlamentar; Problema do Senado; Os três mosqueteiros; Operação delicada; Pelo menos um; Otimismo oficial; Febraban na mira; Silêncio obsequioso; Fechado para balanço; Faturamento eleitoral; Inversão; Mera coincidência; Modéstia; Nova trincheira; Curto-circuito; Briga no ninho; Página virada; Arrocho estadual

Caminho das pedras
Quem esteve recentemente com FHC ouviu que o Planalto apoiará o nome que Luís Eduardo Magalhães indicar para sucedê-lo na presidência da Câmara.

Nó parlamentar
A sucessão na presidência da Câmara depende do que acontecer no Senado. Principalmente se vingar articulação em curso de senadores para criar um bloco com PFL, PSDB e PPB.

Problema do Senado
Governo e oposição caminham para um acordo de cavalheiros sobre o segundo turno da Previdência, que deve começar na quarta. Para evitar retaliações usando destaques supressivos, devem votar a reforma em bloco.

Os três mosqueteiros
FHC, Marco Maciel e Sarney têm novo encontro nesta semana sobre o limite às medidas provisórias. Está difícil estabelecer um modo de alterar a Constituição que agrade a todos.

Operação delicada
"É preciso mudar o sistema nervoso da Constituição, aquele miolo híbrido entre parlamentarismo e presidencialismo, para fixar novos parâmetros para as medidas provisórias", diz, cauteloso, o vice Marco Maciel.

Pelo menos um
É consenso entre FHC e Sarney o fim das reedições de medidas provisórias. E que o prazo para apreciá-las seja de 90 dias.

Otimismo oficial
Com todas as turbulências, o governo federal espera vender em fevereiro o primeiro lote de ações da Vale do Rio Doce.

Febraban na mira
Na cruzada pela CPMF, Jatene comprou briga com os bancos, que fazem lobby contra o imposto. O ministro virou defensor radical da flexibilização do sigilo bancário: "É por ele que começa a reforma tributária".

Silêncio obsequioso
Tereza Collor deixou Maceió e não atende telefone. Não quer ver seu nome ligado à morte de PC, cujo esquema foi detonado por Pedro, seu marido.

Fechado para balanço
Pesquisa da Apeop, que reúne empreiteiros paulistas, mostra que o número de empregados em obras públicas caiu de uma média de 139 mil no governo Fleury para 97 mil com Covas.

Faturamento eleitoral
Segundo a pesquisa da Apeop, Maluf emprega mais do que Covas. As obras da Prefeitura de São Paulo respondem por 60% dos empregos do setor no Estado. Contra 21% do governo Covas e 19% das demais prefeituras.

Inversão
Desde o final dos anos 70, é a primeira vez que a Prefeitura de São Paulo emprega mais do que o Estado no setor de obras.

Mera coincidência
As empreiteiras paulistas têm sido generosas com o caixa de campanha de Celso Pitta (PPB).

Modéstia
FHC mandou telegrama felicitando Boris Ieltsin pela reeleição. "Em meu nome, em nome do governo e do povo brasileiro". Exatamente nesta ordem.

Nova trincheira
Além de trabalhar para Erundina (PT) em São Paulo, o publicitário Celso Loducca fará a campanha de Cássio Taniguchi, candidato do PDT em Curitiba.

Curto-circuito
A privatização das energéticas paulistas atolou em um lodaçal jurídico. Deve demorar.

Briga no ninho
A ação do delegado paulista do Ministério das Comunicações, Eduardo Graziano, contra as "rádios comunitárias" desagrada parte do PSDB. Montoro (SP) tem parecer do advogado Celso Bastos defendendo a legalidade.

Página virada
O sumiço de livros das bibliotecas públicas vai deixar de ser crime contra o patrimônio. Sugestão da Câmara Setorial do Livro, que Weffort (Cultura) encampou. Tenta-se diminuir a burocracia de longos inquéritos.

Arrocho estadual
Vitor Buaiz (ES) apertou a fiscalização sobre o transporte do café. Somente na fronteira com o Rio foram 1.800 multas, que renderam R$ 13 mi, em dois meses.

TIROTEIO
De Arnaldo Madeira, vice de Serra (PSDB) em São Paulo, sobre as obras viárias de Maluf:
- Antes delas, em 92, a média de congestionamentos por dia na cidade era de 35 quilômetros, hoje é de 100 quilômetros.

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