São Paulo, quinta-feira, 11 de julho de 1996 |
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Novatos sofrem 'efeito solidão'
ANDRÉ FONTENELLE
Hospedados no LaGrange College, 110 km a sudoeste de Atlanta, e sem falar inglês, alguns não sabem o que fazer para passar o tempo. "Pela tranquilidade, aqui é bom, mas a gente fica muito jogado. É longe de tudo. Acho ruim ficar escondido. É só quarto, treino, TV. Mas a gente faz o sacrifício em nome da Olimpíada", disse o saltador Nélson Ferreira Jr. "Nem a TV a gente entende, por não falar inglês. Só a MTV, porque é música", brinca Emerson Perin, classificado para os 400 m com barreiras. Os veteranos não vêem a situação da mesma maneira, como Joaquim Cruz, que trocou anteontem LaGrange por San Diego (Califórnia, oeste dos EUA), em busca de uma pista mais macia. "Você tem de criar o que fazer. Os brasileiros mais jovens são muito acomodados. Houve uma festa no centro de LaGrange, eu saí avisando todo mundo, mas ninguém foi." (AFt) Texto Anterior: Atletismo espera fazer as finais de oito provas Próximo Texto: Carlão e Max são dúvidas para estréia Índice |
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