São Paulo, quinta-feira, 11 de julho de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Brasil goleia Dinamarca na despedida
ARNALDO RIBEIRO
O Brasil não teve boa atuação no primeiro tempo. A equipe mostrou o mesmo defeito dos jogos anteriores: o meia Rivaldo e o meia-atacante Juninho prendiam demais a bola. O time tinha muito mais força ofensiva pela direita, onde o lateral Zé Maria e, principalmente, o meio-campista Amaral realizavam boas jogadas pela ponta. Pelo setor esquerdo, o lateral Roberto Carlos não apoiava, e Rivaldo não se aproximava da extrema. Com um time fraco, a Dinamarca tentou surpreender o Brasil no começo do jogo, chutando a gol seis vezes nos primeiros 15 minutos, quase sempre de fora da área. Em sua primeira jogada perigosa, a seleção brasileira marcou: Amaral levantou para a área, Ronaldo dominou, livrou-se do goleiro Winde, e a bola sobrou para Bebeto marcar. Nem com a desvantagem, os dinamarqueses abandonaram seu esquema tático, mantendo apenas o atacante Hjorth avançado. O segundo gol brasileiro veio aos 31min, em jogada individual de Rivaldo. Ele recebeu na intermediária, avançou para a área, driblou um adversário e, da meia-lua, colocou no canto direito. Logo depois, numa cobrança de falta, Bebeto rolou para o volante Flávio Conceição, que chutou forte, no canto direito, fazendo 3 a 0. Jogando com velocidade, o Brasil foi melhor no segundo tempo. Aos 2min, o time trocou passes desde seu campo, até que Zé Maria enfiou a bola para Juninho, que chutou entre as pernas de Winde. O quinto gol ocorreu aos 17min: Ronaldo recebeu de Zé Maria na área, driblou dois adversários e chutou forte de pé esquerdo. A bola bateu no travessão e entrou. A Dinamarca descontou aos 40min, com Degn completando jogada pela direita. Texto Anterior: Carlão e Max são dúvidas para estréia Próximo Texto: Brasil; Dinamarca Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |