São Paulo, terça-feira, 16 de julho de 1996
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Familiares de São Paulo desconheciam o acidente

DA REPORTAGEM LOCAL

Os familiares de Alexandre Teixeira em São Paulo não haviam sido informados do acidente, ocorrido no sábado, até às 11h de ontem. Nenhum dos integrantes que estavam nos Estados Unidos havia telefonado.
A avó paterna, Luísa Teixeira, e os avós maternos, Odete e Milton Pereira de Almeida, tomaram conhecimento do acidente por intermédio da reportagem da Folha.
"Meu neto é uma criança muito ativa e até um pouco travessa, mas não acredito que ele tenha se aproximado do crocodilo para brincar com ele", disse Luísa Teixeira, 76.
"O Alexandre é muito corajoso, não tem medo de nada. Mas ele é esperto o suficiente para evitar uma situação de perigo real", declarou a avó.
Na opinião de Luísa Teixeira, que não conhecia ainda os detalhes do acidente, os administradores do parque deveriam ser responsabilizados.
"Não entendo como isso pôde ter acontecido em um local como esse, visitado diariamente por centenas de crianças. Ao que tudo indica, o sistema de segurança do parque não é eficiente", afirmou a avó .
Bom aluno
O garoto cursa a primeira série do primário no Santa Cruz, colégio de alta classe média localizado no Alto de Pinheiros (zona oeste).
Os pais de Alexandre trabalham na USP (Universidade de São Paulo). Hélio Teixeira é professor do Departamento de Administração da FEA (Faculdade de Economia e Administração).
"Ele é professor de administração geral e dá aulas tanto nos cursos de graduação quanto nos de pós-graduação", informou Roy Martelanc, 34, professor de administração financeira da FEA.
Segundo Luísa Teixeira, o filho está sempre viajando com a família. "Eles adoram aventuras."
Além de lecionar, Teixeira é um dos diretores da FIA (Fundação Instituto de Administração), onde também trabalha sua mulher, Maria Odete. Luísa não sabe dizer que tipo de atividade a nora exerce na fundação.
O casal mora com os três filhos em um prédio no bairro do Morumbi (zona oeste).

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