São Paulo, sábado, 20 de julho de 1996
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Serra e Pitta ampliam tom de críticas

DA REDAÇÃO

Os candidatos à Prefeitura de São Paulo José Serra (PSDB) e Celso Pitta (PPB) assumiram o confronto direto na busca de vaga num eventual segundo turno. Na pesquisa Datafolha de 9 de julho, os dois têm 17% das intenções de voto, atrás da petista Luiza Erundina (26%) e do pedetista Francisco Rossi (20%).
Serra atacou ontem a imagem de técnico respeitado que o pepebista tenta fixar junto ao eleitorado, responsabilizando-o pelo "endividamento enlouquecido" da atual administração municipal. Acusou-o de ter uma "formação frágil" na área de finanças, da qual Pitta foi o responsável até 23 de maio no governo Paulo Maluf.
Pitta criticou Serra por distribuição de verbas sob "critérios fisiológicos" quando o tucano ocupava o Ministério do Planejamento, cargo que deixou em 1º de junho.
Paulo Maluf também entrou na ofensiva. Afirmou que a candidatura Serra "despenca de um avião sem pára-quedas". Serra centra fogo no endividamento, "espetacular", da prefeitura -cresceu 79% nos últimos 12 meses, segundo ele.
O acirramento da disputa entre PSDB e PPB é reflexo do crescimento de sete pontos de Pitta e da oscilação negativa em três pontos de Serra, na comparação com pesquisa de junho.

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