São Paulo, sábado, 20 de julho de 1996
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Volume de dinheiro cai 0,9% em junho; reservas têm alta

Total recuou para R$ 17,45 bi no mês passado

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Em junho, o volume de dinheiro em circulação na economia apresentou uma queda de 0,9%, em relação a maio -de R$ 17,605 bilhões para R$ 17,449 bilhões.
A redução reverte a situação do mês de maio, quando foi registrada a primeira expansão de dinheiro no mercado desde dezembro do ano passado.
Segundo a teoria econômica, maior quantidade de dinheiro em circulação é um fator inflacionário, pois desvaloriza a moeda.
A média dos saldos diários de moeda em circulação apresentou baixa. O BC precisou enxugar o excesso que havia no mercado devido à liberação de recursos do Proer (programa oficial de ajuda aos bancos), ao déficit do Tesouro, às linhas de assistência financeira aos bancos e ao capital externo que entrou no mercado de câmbio.
O excesso de moeda em circulação foi reduzido com a emissão de títulos federais, o que aumenta a dívida do governo federal.
Reservas As reservas internacionais no BC tiveram um pequeno crescimento de maio para junho -de US$ 58,058 bilhões para US$ 58,639 bilhões, no conceito de caixa (disponibilidade imediata).
No conceito de liquidez internacional (o valor no caixa mais o que o BC tem a receber em contratos de médio e longo prazos), as reservas aumentaram de US$ 59,394 bilhões para US$ 59,997 bilhões.
No mesmo período de 95, as reservas eram de US$ 31,492 bilhões, pelo conceito de caixa. O aumento foi de 86,20% em 12 meses.

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