São Paulo, sábado, 20 de julho de 1996
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Rio Cine aposta em cinema, vídeo e TV

ALMIR LABAKI
DA EQUIPE DE ARTICULISTAS

Nenhum festival brasileiro aposta tanto na diversidade quanto o Rio Cine. Depois de um percurso inicial sem perfil definido, há três edições o festival carioca acertou o foco sobre a produção audiovisual independente, incluindo cinema, vídeo e TV. Foi um achado.
Sua 12ª edição vai da próxima segunda, dia 22, a partir do dia 29. O hotel Copacabana Palace serve de sede. O evento abrange ainda outros espaços (Centro Cultural Banco do Brasil, cines Art-BarraShopping 4, Roxy 3 e Top Cine Catete).
Quatro programas formam a mostra internacional de cinema. O ciclo de filmes independentes traz uma seleção forte e heterogênea. Duas mostras vêm de Cannes-96: a versão quase integral da Semana Internacional da Crítica e uma seleção do programa "Cinemas da França". Vale conferir também a seleção de filmes gays e lésbicos.
Oito clássicos nacionais serão ainda projetados diariamente na praia de Copacabana.
Especial interesse repousa sobre a programação ligada à TV. Além de debates diários com convidados internacionais, destacam-se duas seleções de obras latinas. Há ainda o Meeting Latino, que reúne 12 sessões com atrações das TVs latino-americanas.
O projeto Video-VIRUS 96, dividido em cinco programas (Corpo, Outro, Sensorial, Língua e Mídia), é a espinha dorsal da seleção de imagens eletrônicas. Entre os autores que merecem toda a atenção, está o japonês Takahino Iimura.
O festival tem ainda mostras competitivas nacionais para curtas, vídeo e videoclipes.
(AL)

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