São Paulo, domingo, 21 de julho de 1996
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Móvel passa por avaliações

DA REPORTAGEM LOCAL

A Vertix começou a ser fabricada em escala industrial há cerca de dois anos pela QC Indústria Metalúrgica, de São Paulo.
Segundo o engenheiro Shesiro Hasegawa, 57, um dos responsáveis pela fabricação da cadeira, o móvel só começou a ser testado em empresas recentemente.
"O consumidor da Vertix ainda é particular. São pessoas que compram para suas casas. Um dos compradores mais comuns são os praticantes de ioga", diz ele.
Hasegawa afirma que a Vertix vem passando por adaptações constantes. Ela ainda não pode ser aprovada para uso empresarial porque não segue algumas das determinações obrigatórias por lei, segundo Hasegawa. "Não tem encosto ou regulagem de altura, por exemplo. Por isso, pedimos avaliação de ortopedista."
Segundo ele, se o modelo atual da cadeira passar pelos testes, a legislação pode aceitá-la como um equipamento adequado. "Isso só poderá ser feito depois de um parecer que prove que o encosto não faz falta ou cause dano à saúde."
A cadeira pesa 5 kg. Sua estrutura é feita à base de tubos de aço, e o assento utiliza espuma e tecido sintético. Cada unidade custa, em São Paulo, R$ 99.
"Já enviamos exemplares para outros Estados, como Pará e Brasília", afirmou.
A Vertix é fabricada nas cores preta, vermelha, bege e marrom, e não há modelos diferentes.
O criador do móvel é Henry Yacoub, que começou a modelar o desenho atual da cadeira há cerca de 25 anos e só a fabricava em caráter artesanal.

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