São Paulo, domingo, 21 de julho de 1996 |
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Aurélio quer evitar hoje o 'golden gol' do tatame
MARCOS AUGUSTO GONÇALVES
Para evitar a surpresa, a receita é óbvia: "Manter a concentração". É o que pretende fazer o meio-pesado (95 kg), quando começa a corrida em busca do ouro, enfrentando Alejandro Bander (ARG). Leva vantagem sobre todos, menos sobre o canadense Keith Morgan (uma derrota e uma vitória) e o atual campeão olímpico, o húngaro Antal Kovacs (uma vitória e duas derrotas. As primeiras lutas do dia, segundo o técnico da delegação brasileira, Geraldo Bernardes, não devem ser as mais difíceis. "Mas a chave não é nada tranquila", diz. Especialmente se o brasileiro encontrar o canadense Morgan na semifinal. "Ele ganhou de ippon do Aurélio, recentemente, na Itália", lembra Bernardes. Se tudo correr dentro do cenário imaginado pelo técnico, Aurélio bate o canadense e tem três fortes candidatos para duelar na final da chave: o húngaro Kovacs, o português Pedro Soares (vice-campeão europeu) e o polonês Pawel Nastula (campeão mundial e europeu). Superada essa etapa, Aurélio garantiria a prata e chegaria à final contra o vencedor da outra chave. Embora insista em que os adversários "são fortes", ele não esconde um respeito especial pelo russo Dimitri Sergueiev, canhoto como ele, que o venceu em Barcelona-92. Aurélio, diz o treinador, é um judoca diferente daquele que ganhou o ouro. "Não está naquela idade, naquele tesão, mas cresceu em experiência e tranquilidade." Aurélio parece concordar: "A experiência que eu tenho é um fator importante. Mas vale o momento da competição". LIGUE para o Folha Informações (900-0316, a R$ 1,50/min no Estado de SP) para saber o resultado das lutas do pesados brasileiros no judô Texto Anterior: Abrigos têm lotação esgotada Próximo Texto: Lutas têm todos os ingressos esgotados Índice |
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