São Paulo, quarta-feira, 24 de julho de 1996 |
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Contas de luz de SP podem ficar até 185% mais caras
ALEX RIBEIRO
Segundo a empresa, o fim dos descontos afetará os consumidores com ligações bifásicas e trifásicas que gastam até 220 kWh (quilowatt-hora) por mês. Quem tem ligação monofásica -cerca de 90% dos clientes da CPFL- continua sendo subsidiado. A empresa atende 225 cidades do interior de São Paulo. A Folha apurou que os índices de aumento podem chegar a 185%, embora o consumidor vá pagar uma diferença pequena em reais. A conta que poderá subir 185% passaria de cerca de R$ 1,28 (preço cobrado atualmente) para cerca de R$ 3,65. O menor aumento percentual seria de 51%. Essa conta, hoje por volta de R$ 23, passaria para cerca de R$ 34. Os descontos também acabaram na segunda-feira para os consumidores da Cesp (Companhia Energética de São Paulo), que atende ao interior e ao litoral do Estado. A Eletropaulo (Eletricidade de São Paulo) ainda negocia com o governo federal o corte de subsídios. A Eletropaulo fornece energia para a região metropolitana. O Ministério da Fazenda está avaliando o impacto que a medida terá no índice da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). A Cesp está fazendo o levantamento do número de consumidores atingidos com o corte de subsídios, mas estima que a medida vá elevar suas receitas em cerca de 0,4%. A Cesp tem 1,4 milhão de consumidores residenciais. As empresas não informaram o percentual de aumento que sofrerão os clientes sem o subsídio. Texto Anterior: A operação BB-Cecrisa Próximo Texto: Alta do gás pode ser suspensa Índice |
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