São Paulo, quarta-feira, 24 de julho de 1996 |
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Bernardinho não quer euforia
DO ENVIADO ESPECIAL A ATLANTA Técnico e jogadoras concordam que o Brasil jogou uma de suas melhores partidas dos últimos anos na vitória sobre Cuba por 3 a 0 (15/11, 15/10 e 15/4), anteontem."Treinamos em função delas, vimos vários jogos em vídeo. Percebemos que elas não têm muita variação de jogada, é só jogo força", disse a levantadora Fernanda. A boa marcação se traduziu no bloqueio eficiente. As brasileiras fizeram 16 pontos de bloqueio, contra apenas 3 das cubanas. Os dois primeiros sets foram parecidos. O jogo esteve equilibrado até 10/9, quando o Brasil passou a abrir vantagem, forçando as jogadas e desconcentrando as cubanas. No último set, o Brasil chegou a abrir 7/0. Cuba esboçou uma reação, mas não conseguiu superar a eficiente marcação brasileira. Uma das mais felizes após a vitória era a atacante Ana Moser. "Era o teste de que eu precisava", afirmou a jogadora, que voltou a atuar recentemente, depois de uma operação no joelho. Cauteloso, o técnico Bernardinho disse que foi apenas uma vitória em um longo torneio. "Se isso subir à cabeça das jogadoras, eu arranco a cabeça delas", brincou o treinador. Para Mireya Luiz, principal jogadora de Cuba, sua equipe entrou "frouxa" na quadra. Ela admitiu que o time cubano menosprezou as brasileiras, acreditando numa vitória certa. Mas alertou: "Não tivemos um bom dia, mas teremos muitos bons dias ainda". Texto Anterior: Brasil enfrenta Rússia sem Hilma Próximo Texto: Virna deve ser titular no time Índice |
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