São Paulo, quarta-feira, 31 de julho de 1996
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Crise conjugal levou Francisco à igreja

ANA MARIA MANDIM
DA REPORTAGEM LOCAL

Aos 17 anos, Ana Maria de Almeida Rossi, operária da fábrica de fósforos Granada, em Osasco, assustou-se quando o rapaz a seguiu até dentro do ônibus.
"Ele se sentou ao meu lado. Me levou até o portão de casa."
O interesse da moça murchou quando as amigas lhe disseram que o rapaz era namorador.
"Só saía com moças finas, tinha namorado a 'Miss Luzes', de Osasco", lembra ela.
Para conquistar Ana Maria, com quem se casaria quatro anos depois, Francisco Rossi teve de ser muito persistente.
"O Francisco até mentiu a idade", recorda ela. "Disse que tinha 20 ou 21, mas tinha 24."
O sólido casamento esteve ameaçado em 1993 por um problema "muito sério", que quase causou a separação.
Ana Maria não revela o motivo, mas diz que não foi financeiro. "Falamos em nos separar. Foi aí que aconteceu a nossa conversão à igreja evangélica. Primeiro, o Francisco; depois, eu."
Ana Maria diz que o marido é sério quando está trabalhando, mas em família seu comportamento é diferente.
"Eu digo pra ele que não sei como ainda acho graça das brincadeiras dele depois de tantos anos de casados."
Segundo ela, Rossi ainda brinca com "as crianças": Ana Paula, 27, casada, Ana Lúcia, 18, e Júnior, 23.
O marido não esquece os aniversários, mas nem sempre é ele quem compra os presentes.
Ao contrário, presenteá-lo é difícil. "Ele mesmo escolhe e compra toda a sua roupa", diz.
(AMM)

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