São Paulo, sábado, 3 de agosto de 1996 |
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Preços caem 0,35% nos supermercados
MAURO ZAFALON
Já nos hipermercados, onde a pressão da carne bovina foi maior que nos supermercados, houve aumento médio de 0,71%. Nos sete primeiros meses de 96, os supermercados e hipermercados reajustaram preços em 4%, em média. Os dados são do Datafolha, que pesquisa preços de cem itens em 18 supermercados e 18 hipermercados de São Paulo. A pesquisa abrange os setores de alimentos, produtos de higiene e de limpeza. Outra pesquisa do Datafolha, que inclui apenas alimentos básicos, mostrou que, ao contrário do que se esperava para o segundo semestre, os alimentos estão em queda. O arroz recuou 0,31%. A oferta de produto é boa e as indústrias beneficiadoras não conseguem repassar preços maiores para os supermercados. O feijão voltou a cair. Os paulistanos estão pagando 9% menos do que na semana anterior. A queda no varejo reflete recuo de preços no atacado. Na Bolsa de Cereais de São Paulo, o produto registra queda de 8% nos últimos 30 dias. A carne bovina, devido à entressafra, segue tendência inversa. O repasse de preços, no entanto, ainda não é uniforme. Alguns supermercados estão cobrando R$ 1,89 por quilo de músculo, enquanto em outros o preço já está em R$ 3,39, ou seja, 79% mais. Entre as principais altas da semana, estão os produtos de higiene e de limpeza. Após queda de 0,34% na semana anterior, os produtos de higiene estão 0,85% mais caros nas prateleiras dos supermercados. Já os de limpeza saíram de queda de 0,32% para alta de 1,38% no mesmo período. O custo da cesta básica caiu 1,26% na semana, segundo pesquisa do Dieese, em convênio com o Procon. Os alimentos recuaram 1,25% no período, enquanto os produtos de higiene ficaram 0,95% mais caros. A maior queda na semana ficou para artigos de limpeza: -3,38%. Texto Anterior: Argentina ameaça com terror fiscal Próximo Texto: Vicunha consegue a reintegração de posse Índice |
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