São Paulo, sábado, 3 de agosto de 1996 |
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Como os melhores do mundo
AFONSO FERDINAND BARROS E SILVA O Brasil, como signatário de tratados, convenções e acordos bilaterais que objetivam a segurança da aviação comercial, cumpre todas as normas e recomendações emanadas da Oaci (Organizações de Aviação Civil Internacional), notadamente as que dizem respeito à segurança, tanto a bordo dos aviões como nos aeroportos.Assim, é obrigatório, nos aeroportos internacionais da rede Infraero, em todo o Brasil, o serviço de inspeção de passageiros e de seus pertences de mão, com o uso de equipamentos eletrônicos. Quanto às bagagens despachadas, alojadas nos porões, os órgãos internacionais recomendam seu exame, cabendo tal responsabilidade às empresas de transporte aéreo. Não obstante, no Brasil, a Infraero participa também ativamente dessa tarefa, provendo nos aeroportos as áreas necessárias para tal exame e, em diversos aeroportos de sua rede, cede os equipamentos de raios X para que as empresas aéreas realizem tal inspeção. Toda bagagem despachada é, necessariamente, conciliada com o respectivo passageiro, o que acaba por determinar sua consumação apenas quando também o passageiro embarca na mesma aeronave. Além disso, cumpre ressaltar que a Infraero, apenas nos dois últimos anos, adquiriu 56 unidades de equipamentos de raios X de última geração, já instalados em seus aeroportos, realizando a inspeção das bagagens. Outros lotes de equipamentos estão sendo adquiridos no momento para equipar os novos aeroportos da rede e aumentar a capacidade de inspeção de outros. Cumpre ainda lembrar, e isso é muito importante, que o Brasil, felizmente, é um país que, a nível internacional, não está envolvido nem fomenta conflitos, o que reduz os riscos de tornar-se alvo desse tipo de atentados. Também é importante ressaltar que, recentemente, a FAA (Federal Aviation Administration), dos Estados Unidos, reconheceu, em documento formal, que os principais aeroportos brasileiros estão equiparados aos melhores do mundo no que diz respeito à segurança e qualidade de suas atividades operacionais. Finalmente, não se pode esquecer que a tecnologia aeroportuária brasileira e mundial vem se desenvolvendo de forma acelerada, criando equipamentos e dispositivos de detecção cada vez mais aperfeiçoados. A Infraero tem procurado se manter em dia com essas técnicas e equipamentos, colocando os aeroportos brasileiros, notadamente os internacionais, equiparados a seus congêneres de Primeiro Mundo, ao menos no item segurança, que é o objeto do interesse da reportagem e dos leitores da Folha nesta oportunidade. Texto Anterior: CRÍTICA; SEM PROBLEMA Próximo Texto: Segurança relativa Índice |
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