São Paulo, segunda-feira, 5 de agosto de 1996 |
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Bovespa semeia ações para o ano 2000
MILTON GAMEZ
A mais recente é a participação, como cotista -investiu R$ 1,25 milhão-, do fundo de investimento em empresas emergentes de Santa Catarina. Esse fundo, que também tem a participação da Previ (Fundo de Pensão dos Funcionários do Banco do Brasil), do BNDESpar (BNDES Participações) e do Besc (Banco do Estado de Santa Catarina), vai capitalizar empresas de médio porte e prepará-las para uma eventual abertura de capital. "Temos de agir como incubadores de empresas", diz Alfredo Rizkallah, presidente da Bovespa. "Para manter o crescimento do mercado de ações no futuro, precisamos incentivar a criação de novos papéis." Lógica É uma questão de lógica. O movimento da Bovespa mais que dobrou este ano, passando para R$ 530 milhões diários em julho. Parece mesmo um mercado de gente grande, só que há uma concentração violenta em poucos papéis: na sexta-feira passada, a Telebrás amealhou, sozinha, 69% do volume no mercado à vista. Junto com Petrobrás e Eletrobrás, levou 82,5% das negociações. Mas, como os volumes totais estão crescendo, sobra dinheiro para ações de segunda linha para baixo. Aí é que começam os problemas. "Há uma carência de ações de empresas interessantes que não sejam blue chips", diz o analista de investimentos Rubens Marçal, da Lafis. "Como está, pode faltar papel no mercado no futuro." Outro passo da Bolsa para evitar o problema foi o projeto Meta, criado em abril, para dar liquidez aos papéis de segunda linha. Mais novidades virão, diz Rizkallah. Texto Anterior: Desemprego é tema de ciclo de debates Próximo Texto: Confira sua aplicação Índice |
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