São Paulo, segunda-feira, 5 de agosto de 1996 |
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Máfia italiana queria explodir Torre de Pisa Monumentos culturais eram alvo DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS A Máfia italiana pretendia explodir a Torre de Pisa em 1993, parte de seu plano de atacar monumentos culturais.A declaração foi feita ontem por Pier Luigi Vigna, promotor público de Florença, durante um seminário sobre crimes da Máfia. "Um homem, mesmo importante, pode ser substituído. O trabalho da arte é perdido para sempre. Esta era a estratégia da Máfia." Segundo ele, foram descobertos explosivos no começo do ano em Formello, 25 km a noroeste de Roma (capital italiana). Vigna está à frente de um caso contra mafiosos acusados de atentados a bomba ocorridos em Roma, Florença e Milão em 1993, que mataram dez pessoas e danificaram obras de arte, entre elas a galeria de arte Uffizi (Florença) e duas igrejas em Roma. A polícia acredita que os atentados tenham sido feitos em resposta à prisão do chefe mafioso Salvatore Totó Riina, em janeiro de 1993, e para punir o papa João Paulo 2º, que condenou a organização criminosa no mesmo ano. Segundo a agência de notícias "Ansa", a Máfia começou a planejar a destruição da torre em 1992, quando um agente secreto estava negociando com mafiosos a volta de obras de arte roubadas. O acordo, no entanto, teria sido rompido com a prisão de Riina. Texto Anterior: EUA planejam deter Karadzic, diz jornal Próximo Texto: Achada no Egito estátua de Ramsés 2º Índice |
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