São Paulo, segunda-feira, 5 de agosto de 1996 |
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História da ilha está mergulhada no mar
CARLOS CORNEJO; SILVIA RITA
Eles pensavam que a única terra existente era a delimitada pela sua pequena ilha, rodeada pelo azul do céu e de um oceano infinito. Batizaram-na de "Te Pito O Te Henua", ou "Umbigo do Mundo", e desenvolveram nela grandiosa cultura megalítica, com colossais estátuas de pedra, últimas manifestações de um culto aos antepassados. As estátuas constituem um dos maiores enigmas arqueológicos de todos os tempos. Os pascoenses são exímios pescadores, e no seu litoral habitam inúmeras espécies de peixes. Por serem águas limpas e afastadas das grandes frotas pesqueiras, a fauna marinha é muito rica. A caça submarina em apnéia (segurando a respiração) é também tradicionalmente praticada, e mergulhadores pascoenses ganharam o primeiro lugar num recente torneio com participantes de outras ilhas da Polinésia e até brasileiros, que ficaram em 3º lugar. Os praticantes do surfe também ficarão satisfeitos com as ondas na região de Hanga Roa, onde os surfistas nativos são bons de onda. Eles constroem tábuas artesanais e realizam proezas sobre as grandes ondas no litoral da ilha. Uma outra modalidade de surfe é o "Haka Oonu", ou surfe de peito, desenvolvido pelos antigos pescadores que, ao naufragar na costa, precisavam alcançar a praia. Eles conseguem pegar uma onda quando ela começa a erguer e, mantendo o corpo numa posição rígida, as mãos unidas embaixo da barriga, imitam uma tábua para serem arrastados dezenas de metros até chegar à margem. (CC e SR) Texto Anterior: Prova é tipo de triatlo 'Olimpíada' tem maratona com bananas Próximo Texto: Tudo motiva festas locais Índice |
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