São Paulo, terça-feira, 6 de agosto de 1996 |
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Artista vem com Warhol
CELSO FIORAVANTE
Os dois artistas pops foram grandes amigos (chegaram a pintar telas a quatro mãos), ajudaram-se em suas carreiras, tiveram filmes sobre suas vidas rodados recentemente (esse "Basquiat", de Julian Schnabel, e "I Shot Andy Warhol", de Mary Harron) e serão dois dos bons momentos da próxima Bienal de São Paulo. Warhol vem com uma série de torsos e retratos (como um de Basquiat). De Basquiat, tenta-se o painel "Nu-Nile". O trabalho traz muitas características de sua produção artística. Trabalha com ícones da cultura e do consumo norte-americano (sempre com subtexto político e social). Mistura técnicas, como pintura, desenho e grafite. Faz reverência a ídolos negros, como o jogador de beisebol Hank Aaron, e críticas às práticas de manipulação do homem, em citações como "oil" e "salt". Ainda deprimido com a morte de Warhol, Basquiat morre em 12 de agosto de 1988, vítima de um coquetel de heroína e cocaína. Texto Anterior: Pintor não estava pronto para o sucesso Próximo Texto: Coluna Joyce Pascowitch Índice |
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