São Paulo, quarta-feira, 7 de agosto de 1996 |
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Rossi promete tirar camelôs das ruas Candidato visita federação do comércio ANA MARIA MANDIM
"Vou botar ordem na casa, como botei em Osasco. Usarei plenamente minha autoridade", disse ontem às cerca de 120 pessoas que lotaram o auditório da Fcesp. Poucas horas antes, o candidato do PDT havia caminhado pela rua Teodoro Sampaio, em Pinheiros (zona oeste) e apertado a mão de dezenas de camelôs. "Mutirão cívico" À dona de um tabuleiro que o abordou dizendo que se comenta que "não é para votar nele porque ele vai tirar todos os camelôs das ruas", Rossi respondeu que "não todos, mas os que ocuparem espaço indevidamente". Na Fcesp, Rossi abriu discurso de meia hora garantindo à platéia que não é "fanático religioso". Reafirmou a promessa de acabar com o problema das crianças de rua em 180 dias por meio de "mutirão cívico", com a adesão de instituições e famílias. "Corrupção" Ao encerrar, disse que os eleitores de Paulo Maluf (atual prefeito de São Paulo) deviam "dar graças a Deus" pela candidatura Rossi. "Estejam comigo ou terão de conviver mais quatro anos com a dona Erundina (Luiza Erundina, sua adversária do PT)." O candidato do PDT atribuiu o aumento de "ambulantes" em São Paulo à "conivência e corrupção das administrações regionais". Rossi deixou insatisfeitos os presentes quando não quis falar sobre redução do ISS (Imposto sobre Serviços) e do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). "Seria música para os seus ouvidos, mas isso deixaria um buraco muito grande no orçamento que teria de ser compensado", disse. Texto Anterior: Candidatos cederam à tentação na campanha em SP Próximo Texto: TRE apura apoio à Igreja Universal Índice |
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